14.9.05

escrito nos astros

José Pacheco Pereira costuma observar os astros. A prática é relaxante, mesmo higiénica, e, num mundo de gente tão pragmática e calculista, louvável.

Há, todavia, que investigar os outros benefícios, mais tangíveis, dessas entregas nocturnas. É que, contrariando o seu manifesto credo positivista (ou a simpática poesia adolescente que o cosmos frequentemente lhe inspira), JPP talvez queira ver mais longe. Talvez queira ver sinais do futuro.
Ao contrário de outros, que lêem as vísceras repugnantes, JPP sonda o pó estelar e os abismos de mundos ignotos sobre a fortuna dos negócios terrenos. Nos últimos tempos, cauteloso, raramente se aventura para além do sistema solar, empenhado nos anéis de Saturno ou num casual pas de deux entre as luas de Marte.
Mas veja-se o que a JPP revelou a dança luminosa de Fobos e Deimos, esses discretos filhos de Ares e de Afrofite.

O que toda a gente vê (e o Abrupto publicou)




O que realmente vê JPP