Contenção de despesas
Muita gente se interroga sobre a veracidade das alegações que atribuem às autarquias grande parte da responsabilidade no eterno descontrolo das despesas públicas. Perguntam se será mesmo possível que as autarquias gastem assim tanto e, a sê-lo, qual o destino dado ao dinheiro? Será que os autarcas o metem no bolso? Será que são todos corruptos? Para provar que não são, passo a explicar como é gasta uma boa parte do dinheiro.
Pela manhã, fui surpreendido por um aglomerado de funcionários camarários (não vou dizer qual é a Câmara para não ferir susceptibilidades) encarregues de aterrar um canteiro. De tal forma me pareceu desproporcionada a relação entre o número de funcionários e a dificuldade da tarefa que não resisti a guardar o momento para a posteridade.
Item 1
Eis quatro dos funcionários rodeando o canteiro. Um quinto aproxima-se depois de ter passado longos minutos numa conversa telefónica.
Item 2
Mas nem valia a pena o recém-chegado ter interrompido a conversa porque foi só mais um para ficar a olhar.
Item 3
Ora vamos lá a contá-los. Um, dois, três, quatro, cinco. Cinco funcionários mais três para conduzir a camioneta que trouxe a terra e um outro para conduzir a carrinha onde estes cinco viajaram. Note-se ainda que um dos funcionários parece ter como única função pilotar o carro de mão.
Item 4
O monte de terra era este. Um autêntico Evereste. O piloto do carro de mão, sobrequalificado para fazer qualquer outra coisa, aproveita para fazer uma pausa e acender um cigarro.
Item 5
Terminados os trabalhos, era necessário verificar que nenhum grão de terra ficasse fora do sítio. É o que faz o senhor com a pá. O outro não sei bem o que fazia mas parecia muito interessado em observar qualquer coisa no chão. Um entomólogo amador talvez?
Pela manhã, fui surpreendido por um aglomerado de funcionários camarários (não vou dizer qual é a Câmara para não ferir susceptibilidades) encarregues de aterrar um canteiro. De tal forma me pareceu desproporcionada a relação entre o número de funcionários e a dificuldade da tarefa que não resisti a guardar o momento para a posteridade.
Item 1
Eis quatro dos funcionários rodeando o canteiro. Um quinto aproxima-se depois de ter passado longos minutos numa conversa telefónica.
Item 2
Mas nem valia a pena o recém-chegado ter interrompido a conversa porque foi só mais um para ficar a olhar.
Item 3
Ora vamos lá a contá-los. Um, dois, três, quatro, cinco. Cinco funcionários mais três para conduzir a camioneta que trouxe a terra e um outro para conduzir a carrinha onde estes cinco viajaram. Note-se ainda que um dos funcionários parece ter como única função pilotar o carro de mão.
Item 4
O monte de terra era este. Um autêntico Evereste. O piloto do carro de mão, sobrequalificado para fazer qualquer outra coisa, aproveita para fazer uma pausa e acender um cigarro.
Item 5
Terminados os trabalhos, era necessário verificar que nenhum grão de terra ficasse fora do sítio. É o que faz o senhor com a pá. O outro não sei bem o que fazia mas parecia muito interessado em observar qualquer coisa no chão. Um entomólogo amador talvez?
1 Comments:
Gostei do documentário... :)
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