17.5.06

Maldita Cinemateca!

O cinema obsessivo de Edgar Pêra tem o condão de afastar os espectadores que não estejam predispostos a penetrar na sua gramática visual excessiva, barroca, assumidamente experimental e não-linear, fortemente baseada na manipulação e fragmentação da imagem até limites de quase incompreensibilidade.

Escrito a propósito do filme de tributo a Carlos Paredes por Jorge Mourinha, um homem predisposto a penetrar na gramática visual excessiva, barroca, assumidamente experimental e não-linear, fortemente baseada na manipulação e fragmentação da imagem até limites de quase incompreensibilidade de qualquer filme.