1.11.06

Cardinali

Deco foi o primeiro "mágico." Depois de se ter ido, houve ali uns anos de míngua até chegar Anderson, a quem também já começaram a chamar "mágico."

Ora...

Esta necessidade incontornável de ter um mágico na equipa quer dizer que o Porto passou a ser um circo? E quem são os palhaços e os cãezinhos futebolistas do plantel? O Reinaldo Teles pode ser a quarentona de maillot que se pendura de uma corda pelo cabelo?

2 Comments:

Anonymous Anónimo opinou...

Oh meu caro amigo, ouvi dizer que está mesmo mesmo a sair um remédio para as dores de cotovelo..........................

Olha, talvez traga bilhetes bónus para ires ao circo ;)

3:48 da tarde  
Anonymous Anónimo opinou...

O que eu invejo, doutor, é quando o jogador cai no chão e se enrola e rebola a exibir bem alto as suas queixas. A dor dele faz parar o mundo. Um mundo cheio de dores verdadeiras pára perante a dor falsa de um futebolista. As minhas mágoas que são tantas e tão verdadeiras e nenhum árbitro manda parar a vida para me atender, reboladinho que estou por dentro, rasteirado que fui pelos outros. Se a vida fosse um relvado, quantos penalties eu já tinha marcado contra o destino? (...)

Mia Couto, in O fio das missangas , Editorial Caminho, Lisboa, 2004

1:12 da tarde  

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