Francisco da Cunha
Francisco Moita Flores insurge-se aqui contra essa instituição tão portuguesa que é a cunha. Cita Eça de Queirós e lembra o modo como já este era contra a cunha com trechos de obras suas referidos com a amizade e a bonomia que os autores que marcam épocas costumam partilhar com indisfarçada cumplicidade. Insurge-se contra o país que temos. Contra os problemas que ninguém resolve. Como esse da cunha. É uma coisa terrível a cunha, acha o Francisco. Ficamos elucidados. Agora esperamos com impaciência que o mesmo Francisco nos explique duas coisas. A primeira: Quais os pormenores da sua passagem em três tempos de inspector da Judiciária para comentador televisivo de casos de polícia e daqui para autor de toda a ficção nacional da RTP. Honesto e franco como é, nem precisará de nos explicar que sabe perfeitamente que não foi por talento (porque não o tem) e poderá passar directamente aos factos concretos. A segunda: Ninguém duvida dos predicados que terá a actriz Filomena Gonçalves (pessoalmente, acredito que deva ser uma pasteleira de mão cheia) mas haverá algum motivo particular para ter participações de relevo em toda a produção televisiva assinada por Moita Flores que, por acaso, é seu marido?
Cá esperamos os esclarecimentos.
3 Comments:
Subscrevo por inteiro o post! Tem toda a razão. As obras primas deste sujeito sem talento e a obsessão da RTP por divulgá-las enjoa até dizer chega! E vem o gajo falar de cunhas...Olha quem! Que descaramento!
ASS: Dona Formiguinha
Coincidência ... pura coincidência dirá ele ...
Será que as cunhas começam a faltar-lhe?`É sempre assim, quando não se arranjam, critica-se quem as tem. Quero uma cunhaaaaaaaaaa... Um abraço :)
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